Diego anotou 17 pontos para o time da casa, Shamell(foto) foi o maor pontuador com 23 em favor dos visitantes.
É a confirmação do óbvio: os capixabas serão o saco de pancadas do torneio.
A briga para ver quem fica com as vagas de 5º a 12º lugar será ferrenha. O equilíbrio nesta parte da tabela é muito grande, principalmente do 8º em diante.
Aqui vai uma breve análise dos meus candidatos aos postos.
5 – Pinheiros
Com “bala na agulha”, o time da capital paulista investiu alto e trouxe João Marcelo Leite para comandar o impetuoso ataque do Pinheiros com Marquinhos, Shamell e Cia.
Ponto forte: Artilharia pesada nas alas.
Ponto fraco: Déficit denfensivo.
Pretensões: Brigar por uma semi.
6 - Joinville
O único representante do Sul conta com um elenco entrosado para tentar ficar na parte de cima da tabela. Alberto Bial segue na batuta.Manteiguinha não terá mais André Goes na ala, mas contará com Paulinho para aumentar a velocidade dos catarineses.
Ponto forte: Grupo entrosado.
Ponto fraco: Poucas opões de banco.
Pretensões: Brigar para chegar a semi.
7 – Uberlândia
Os estreantes desta temporada chegam animados com a contratação de dois campeões do NBB2: Valtinho e Estevam.
Ponto forte: A experiência e o talento de Valtinho.
Ponto fraco: A inexperiência de Ratto como técnico.
Pretensões: Brigar para passar das oitavas.
8 – São José dos Campos
Os atuais campeões paulistas reforçaram o garrafão com Murilo, mas ainda dependem exclusivamente de Fúlvio e Renato para a criação
Ponto forte: Bom quinteto titular.
Ponto fraco: Escassez de banco.
Pretensões: Chegar às quartas.
9 – Bauru
O time do interior de São Paulo tem o melhor norte americano em atividade no Brasil(Larry Taylor), um técnico ousado e um ginásio que faz a diferença.
Ponto forte: Taylor e o ginásio da Luso
Ponto fraco: Dependência de Fischer nas alas.
Pretensões: Avançar às quartas.
10 – Araraquara
O técnico Daniel Watfy, de volta ao basquete paulista, comanda o bom time de Araraquara que faz campanha interessante no estadual. Borders e Jefferson Sobral estão jogando bem. Fernando Mineiro é uma opção segura.
Ponto forte: A trinca Borders/Sobral/Fernando
Ponto fraco: Falta de pivôs confiáveis.
Pretensões: Brigar para uma boa classificação na primeira fase.
11 – Limeira
Limeira aposta no ótimo ala Diego e na volta do bom basquete de Durelle Brown, importante no último título paulista do COC/Ribeirão. O armador dominicano Ramón ainda busca regularidade.
Ponto forte: O bom repertório de Diego
Ponto fraco: Dois armadores inseguros
Pretensões: Brigar para ficar entre os 12
12 – Assis
Em um campeonato equilibrado o time comandado por Carlão pode sofrer pela falta de bagagem do seu jovem elenco. Tony Stockman e Pedro Calderón chegam para ajudar os bons Gianechinni, Matão e Adriano.
Ponto forte: Fator casa e bom quinteto titular
Ponto fraco: Banco muito jovem
Pretensões: Se afirmar e brigar entre 6º ao 12º lugar.
Ficam fora
Paulistano – O bom trabalho de Gustavo de Conti nas categorias de base ainda não conseguirá dar suporte para Betinho, Luiz Felipe e o moldávio Malik
Cetaf – Os capixabas montaram um elenco melhor do que na última temporada. O problema é que o nível do torneio aumentou. Olho no sérvio Dusan Radivojevic
Vitória – O outro representante do Espírito Santo quase não conseguiu montar um time para a disputa. Guilherme Fillipin e Eddy devem carregar o time de Enio Vecchi
O NBB3 terá 15 equipes de cinco estado e Distrito Federal brigando pelo título do campeonato que, para o blogueiro, terá melhor nível técnico do que nas duas edições anteriores.
O regulamento não teve alterações em relação a ultima edição do certame. Os quatro primeiros colocado garantem vaga nas quartas de final, do 5º ao 12º lugar haverá disputa de oitavas de final.
Como diz o poeta (?),vamos por partes. Darei meu palpite e a análise das equipes que jogarão o Novo Basque
te Brasil.
Nesse post vão os meus favoritos aos quatro primeiros lugares na primeira fase.
1 – Flamengo
O atual vice-campeão do torneio vem fortalecido. Apesar da conturbada e rápida estadia do MVP da Liga das Américas, Kyle Lamonte, o time da Gávea tem um elenco cheio de alternativas.
Marcelinho ainda é soberano em âmbito nacional. Poucos são capazes de marcar o ala de 35 anos que terá o irmão, Duda, como bom auxiliar na lateral. Hélio é o bom e discreto.Poucos valorizam devidamente o seguro armador flamenguista. Na tábua os cariocas têm Bábby (sim, agora se escreve assim), mais dominante pivô do basquete doméstico. Teichman, Jefferson, Guto e Átila formam um elenco de apoio fantástico.
Ponto forte: O “indefensável” Marcelinho Machado.
Ponto fraco: O questionado técnico Paulo Chupeta.
Pretensões: Levantar o caneco.
2 – Brasília
Atual campeã, a equipe de Brasília se desmembrou. O técnico Lula Ferreira, o pivô Estevam e o armador Valtinho deixaram a capital federal, mas permaneceu a espinha dorsal mais entrosada do basquete brasileiro: Nezinho, Alex, Arthur.
O trio que nasceu na extinta potência do COC/Ribeirão é a força maior dos candangos que ainda contam com o sempre selecionável Guilherme Givannoni e um Lucas Tischer mais maduro. Ainda falta um bom reserva para Nezinho, contudo, o garrafão tem boas opções com Alírio e Cipriano. A batuta fica por conta de José Carlos Vidal
Ponto forte: O trio Nezinho/Alex/Arthur
Ponto fraco: Menos opões de banco
Pretensões: Levantar o caneco.
3 - Minas
Apostando em um técnico agentino, Néstor Garcia, o time da capital mineira fez a talvez a mais ousada contratação desta temporada. Bernard Robinson chega ao Brasil com passagens por Charlote Bobcats, New Jersey Nets e New Orleans Hornets no currículo.
O longevo portenho Facundo Sucatzky continua passando bola como poucos e agora terá em uma das alas um Arnaldinho em busca de reinvenção. Raulzinho será um baita desafogo para o armador argentino. Michel, ex-Bauru, foi repatriado para tomar conta do "jogo sujo".
Ponto forte: Sucatzky e um ex-NBA
Ponto fraco: Poucas opções no garrafão.
Pretensões: Repetir uma semi e beliscar o caneco.
4 - Franca
Enquanto todos esperam chegar o dia em que as pernas não agüentarão, Helinho, Rogério e Cia seguem bem. Agora os francanos ainda contam com mais opções para descansar a velha guarda do Pedrocão.
Dedé e Pena chegaram do Paulistano, McFarland e Spillers vieram dos EUA, e o resultado é um time quase completo em todas as posições. Ou alguém questiona um time de coadjuvantes com Benite, Probst e Drudi?
Ponto forte: Elenco vasto
Ponto fraco: Desgaste dos veteranos
Pretensões: Ser o primeiro paulista a decidir o título.