
A boa campanha de Uberlândia é fruto da individualidade de Valtinho e dos americanos acima da média (principalmente Collum). Com a injeção de ordem que pode vir com Chuí, a força dos mineiros pode ser bastante aumentada.
Tanto encostou que virou o jogo, e a virada teve dois nomes importantes:Zezinho e Carlão.
O armador impediu que Nezinho entrasse no garrafão, induziu o adversário aos arremessos de 3 precipitados e foi o condutor consciente/incisivo que mudou a cara do jogo nos 10 minutos finais. Zezinho só fez isso porque Carlão teve a coragem de abrir mão do talento em prol da disposição defensiva no último quarto. O técnico assisense soube tirar Tony quando o jogo pediu, já que no segundo tempo o "gringo" pouco produzia (16 dos 22 pontos dele foram no 1ºtempo). As entradas de Zezinho, Cauê e André somadas ao melhor jogo de Luciano Matão na defesa proporcionaram a surra de 34 a 18 para os donos da casa no período final.
Falar da desorganização brasiliense no fim do jogo, das decisões erradas de Nezinho e do "clima estranho" nos banco de reservas candango nem vale tanto a pena diante de tamanho triunfo.
Na manhã de quinta-feria eu havia postado o seguinte tuíte "Perdi toda a vontade de ir ao jogos do basquete de Assis. Vou por compromisso profissional mesmo. O prazer não existe mais, infelizmente". Não que esteja totalmente motivado agora, mas ver a alegria e a emoção do Assis Basket ontem me deixou bastante satisfeito. Talvez o mais emocionado fosse Carlão, que mal conseguia conceder entrevista ao blogueiro no fim do jogo. Coloquem esta vitória na conta dele.