O que aconteceu nos primeiros 10 minutos do jogo de domingo, no Jairão, foi uma das coisas mais impressionantes que eu já vi no basquete. In loco, com certeza foi a mais absurda. Robby Collum (foto) fez 21 pontos em 23 tentados, e terminou o 1ºquarto apenas um ponto atrás de todo o time do Assis Basket.
Sem Valtinho, Uberlândia dependia mais ainda de seus dois americanos, no entanto o time mineiro demonstrou uma desorganização tática absurda. O ataque foi todo fruto de individualidade, nada combinado. Acontece que a individualidade de Collum (40 pts no jogo) era suficiente para fazer a vantagem do time visitante chegar a 20 pontos.
Assim como aconteceu na partida contra Brasília, um pedido de tempo de Carlão começou a mudar o jogo. Era necessário, mais uma vez, abrir mão de jogadores com mais recursos ofensivos para que a defesa recolocasse o time na briga. O resultado foi melhor que a encomenda, já que o sempre voluntarioso Cauê defendeu bem como de costume e foi excelente no ataque(16pts em 20 tentados). De longe, a melhor partida do garoto com a camisa do Assis Basket.
Com a vantagem no marcador despencando, Ratto, técnico de Uberlândia, não conseguia fazer sua equipe parar o inspirado Tony Stockman(26 pts - foto), nem colocava qualquer tipo de organização em seu ataque. O time de Minas Gerais era "Collum Basquete Clube", mas o revezamento de defensores na cola do americano diminuiu seu aproveitamento e impediu que o ótimo ala decidisse a peleja em favor dos visitantes.

A quinta vitória do Assis Basket no NBB3 (94 x 90) coloca o time de vez na briga por uma vaga nos playoffs.Hoje a equipe estaria classificada para as oitavas e enfrentaria Uberlândia. O atual 12º lugar representa de fato as condições do time. Assis não tem elenco para ser saco de pancadas, o que não significa que o time é fantástico.
Desde o início deveria ser assim: bater os intermediários e tentar beliscar os grandes nas partidas com mando de quadra. Faltou vencer os "menores". Robin Hood feelings...