
Quando São José dos Campos e Brasília entrarem em quadra amanhã, no interior de São Paulo, começará a terceira edição do campeonato que está ajudando a resgatar a credibilidade do basquete brasileiro. Jogo de abertura lamentavelmente mal marcado já que o time paulista joga nesta quinta contra Franca pelo estadual.
O NBB3 terá 15 equipes de cinco estado e Distrito Federal brigando pelo título do campeonato que, para o blogueiro, terá melhor nível técnico do que nas duas edições anteriores.
O regulamento não teve alterações em relação a ultima edição do certame. Os quatro primeiros colocado garantem vaga nas quartas de final, do 5º ao 12º lugar haverá disputa de oitavas de final.
Como diz o poeta (?),vamos por partes. Darei meu palpite e a análise das equipes que jogarão o Novo Basque
te Brasil.
Nesse post vão os meus favoritos aos quatro primeiros lugares na primeira fase.
1 – Flamengo
O atual vice-campeão do torneio vem fortalecido. Apesar da conturbada e rápida estadia do MVP da Liga das Américas, Kyle Lamonte, o time da Gávea tem um elenco cheio de alternativas.
Marcelinho ainda é soberano em âmbito nacional. Poucos são capazes de marcar o ala de 35 anos que terá o irmão, Duda, como bom auxiliar na lateral. Hélio é o bom e discreto.Poucos valorizam devidamente o seguro armador flamenguista. Na tábua os cariocas têm Bábby (sim, agora se escreve assim), mais dominante pivô do basquete doméstico. Teichman, Jefferson, Guto e Átila formam um elenco de apoio fantástico.
Ponto forte: O “indefensável” Marcelinho Machado.
Ponto fraco: O questionado técnico Paulo Chupeta.
Pretensões: Levantar o caneco.
2 – Brasília
Atual campeã, a equipe de Brasília se desmembrou. O técnico Lula Ferreira, o pivô Estevam e o armador Valtinho deixaram a capital federal, mas permaneceu a espinha dorsal mais entrosada do basquete brasileiro: Nezinho, Alex, Arthur.
O trio que nasceu na extinta potência do COC/Ribeirão é a força maior dos candangos que ainda contam com o sempre selecionável Guilherme Givannoni e um Lucas Tischer mais maduro. Ainda falta um bom reserva para Nezinho, contudo, o garrafão tem boas opções com Alírio e Cipriano. A batuta fica por conta de José Carlos Vidal
Ponto forte: O trio Nezinho/Alex/Arthur
Ponto fraco: Menos opões de banco
Pretensões: Levantar o caneco.
3 - Minas
Apostando em um técnico agentino, Néstor Garcia, o time da capital mineira fez a talvez a mais ousada contratação desta temporada. Bernard Robinson chega ao Brasil com passagens por Charlote Bobcats, New Jersey Nets e New Orleans Hornets no currículo.
O longevo portenho Facundo Sucatzky continua passando bola como poucos e agora terá em uma das alas um Arnaldinho em busca de reinvenção. Raulzinho será um baita desafogo para o armador argentino. Michel, ex-Bauru, foi repatriado para tomar conta do "jogo sujo".
Ponto forte: Sucatzky e um ex-NBA
Ponto fraco: Poucas opções no garrafão.
Pretensões: Repetir uma semi e beliscar o caneco.
4 - Franca
Enquanto todos esperam chegar o dia em que as pernas não agüentarão, Helinho, Rogério e Cia seguem bem. Agora os francanos ainda contam com mais opções para descansar a velha guarda do Pedrocão.
Dedé e Pena chegaram do Paulistano, McFarland e Spillers vieram dos EUA, e o resultado é um time quase completo em todas as posições. Ou alguém questiona um time de coadjuvantes com Benite, Probst e Drudi?
Ponto forte: Elenco vasto
Ponto fraco: Desgaste dos veteranos
Pretensões: Ser o primeiro paulista a decidir o título.