sábado, 22 de janeiro de 2011

Déjà - vu

Em 2003, o basquete masculino de Assis estreava na primeira divisão do campeonato estadual. Time fraco, jogadores sem rodagem, diretoria esperançosa e torcida apaixonada; assim vivia esporte da bola laranja na cidade.

Como era esperado, naquela temporada o "Conti/Assis" apanhou de quase todos os times que visitavam o acanhado ginásio José Nigro, o GEMA. Até que Jaú, um dos lanternas do campeonato e também recém promovido à elite, veio até Assis. Finalmente, após aquele cotejo, o basquete assisense comemorou um triunfo no estadual, com direito a festa da torcida nas pequenas arquibancadas.

Após o episódio, nos anos seguintes, o basquete de Assis foi emergente, quase grande, e entrou em declínio. Mesmo não sendo em um contexto financeiro como o de 2003, o primeiro triunfo do Assis Basket no NBB3, ontem, contra Vitória(92 X 86), me fez lembrar daquele jogo contra Jaú.

Ontem, a torcida comemorou feito doida uma vitória complicadíssima contra os capixabas, e tem mais é que comemorar mesmo. Tony(foto), jogando a maior parte do tempo como 2, fez 33 pontos, mostrando como a melhora de Zezinho na armação ajuda os dois mais talentosos atacantes de Assis - o próprio Tony e Gianichinni, que não jogou ontem e não jogará contra o CETAF - a produzirem com liberdade. Calderón fez mais uma boa partida, e finalmente começa a mostrar serviço para a torcida. O bom pivô argentino anotou 18 pontos e apanhou 9 rebotes.

Sem querer bancar a "mãe Dinah", mas este blogueiro que vos escreve havia dito que a peleja seria árdua para os donos da casa. Disse também que Vega, Eddy e Filipin deveriam ter atenção da defesa assisense. Pois bem, 15, 18, e 19 foram os pontos dos três jogadores, respecivamente. O destaque dos visitantes, no entanto, ficou para o panamenho Muñoz, 19 pontos e 10 assistências para o pequeno armador.

A verdade é que, com direito a falta de luz no ginásio no fim do segundo quarto, o Assis Basket enfim saiu do zero no NBB3, e agora tem uma série de quatro jogos em casa (Cetaf, Joinville, Paulistano e Pinheiros) para tentar um embalo no certame.

Os mais exigentes vão dizer que Vitória e Cetaf não são times poderosos, que dois triunfos seriam obrigatórios. Poderia ser verdade se os tempos fossem outros. A realidade, em termos de classificação, é bem parecida com a do campeonato paulista de 2003, logo, a festa após as suadas vitórias também deverão ter semelhanças.

2 comentários:

  1. As duas defesas estiveram fraquíssimas durante a partida. A liberdade dada ao time do Vitoria da linha dos tres é coisa que deve ser corrigida no time, já para o confronto c/ Vila Velha. Quem sabe a segunda vitória?

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  2. PS. André é jogador novo, com bom potencial. Mas o Carlão tem q botar o cara pra treinar mais lance livre. Se joga como pivo, vai sempre receber faltas, e o aproveitamento tá pessimo, vimos até air ball em lance livre ontem...

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