sábado, 8 de janeiro de 2011

Nada mudou


Faltando 2 minutos e 57 segundos para o fim do 1ºquarto Pedro Calderón recebeu uma bola e fez dois pontos. Faltando 2 minutos e 57 segundos para o fim do 1ºquarto foi a primeira vez que o Assis Basket fez uma cesta depois de troca de passes, com jogo coletivo, com participação de todos seus jogadores no ataque.

A imagem descrita acima ilustra bem o que é o time de Assis atualmente. Depois de 8 jogos e 8 derrotas no NBB3 - a mais recente veio ontem contra o maior rival (Assis 78 x 81 Limeira) - a equipe é apática, desorganizada, sem confiança, sem perspectiva alguma de reação.

Limeira jogou sem Tatu (sequer veio para Assis), sem Brown (contundido) e sem Charles (com dores nas costas). Demétrius deu tempo de quadra para jogadores menos aproveitados, colocou os garotos Deryk, Luis Fernando e Matheus Dalla (ótimo jogador).

O técnico limeirense subiu os armadores para marcar quadra inteira e tirar a bola da mão de Stockman, mudou de individual para zona quando a partida pediu e teve a paciência e jogo coletivo no ataque que o credencia a finalista do estadual mais forte do país.

Quanto ao time da casa, os pontos negativos são muitos. Vejamos alguns deles:

- Os pivôs parecem servir apenas para bloqueios. Não há nenhum movimento que faça Adriano ou Calderón receberem a bola de costas para a cesta, com a possibilidade de jogar no 1 contra 1 ou fazer uma assistência.

- Tudo que acontece no ataque do time é fruto de individualidade. Os alas e armadores batem bola sem parar contornando a linha de 3. Não há troca de passes, não existe nada combinado e/ou executado coletivamente.

- Onde está Tony Stockman?

- É deprimente ver o que acontece com Luciano Matão. O garoto é o semblante do desanimo. Deve ser o jogador titular com menos tempo de quadra do NBB. Não dá pra entender a razão de iniciar as partidas com ele, dado tal panorama.

- Ninguém se entende na defesa. Não dá para compreender o motivo de não se mudar ou ousar na defesa quando a individual não está dando certo. Apenas no fim das partidas, quando a "vaca já foi pro brejo" é que o treinador sobe dois armadores para marcar 3/4 de quadra. Não há mais variações?

- Não existe o famoso chavão de "grupo rachado", mas é evidente a insatisfação de alguns jogadores com todo o processo atual.

A realidade é que o Assis Basket é o saco de pancadas do NBB3. Ao que parece toda a culpa tem recaído na costas dos jogadores, mas uma situação como a de agora não pode ser atribuída a uma só parte da turma.
Domingo, às 11h, no Jairão, Assis recebe São José dos Campos. Sem algum tipo de "choque" não vejo forma de algo mudar.

3 comentários:

  1. boa análise, modesto. de todos os 'problemas' do time de assis, o fraco sistema defensivo está fazendo mais diferença, na minha opinião. Convenhamos q o time de limeira jogou mal ontem. Só acho também q alguns jogadores de assis podiam ajudar fazendo descer umas bolas 'fáceis', debaixo da cesta, q teriam feito diferença no final da partida. E nisso, meu amigo, não tem técnico q dê jeito...nem pai de santo.

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  2. Concordo plenamente, mas o que mais chama a atenção é nos lances livres perdidos. Lance livre também ganha jogo! Outro fato é que em alguns momentos só havia um titular no time de Limeira e Assis não fuia!
    Bom, o clima ontem no Jairão estava de velório, jogadores apáticos e torcida jururú.
    Bola pra frente e que se conserte parte desses erros mencionados pelo blog.
    Abraço.

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  3. Modesto, mais uma vez vc foi muito feliz na sua análise e comentários... Esse time do Assis é o mais ridículo dos últimos tempos, o saco de pancadas do NBB3 e eu particularmente acho q existe só um culpado: Carlão... o time é bom no papel, porém sem padrão de jogo nenhum, totalmente afobado e sem confiança nenhuma.

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