Faltando 2 minutos e 57 segundos para o fim do 1ºquarto Pedro Calderón recebeu uma bola e fez dois pontos. Faltando 2 minutos e 57 segundos para o fim do 1ºquarto foi a primeira vez que o Assis Basket fez uma cesta depois de troca de passes, com jogo coletivo, com participação de todos seus jogadores no ataque.
A imagem descrita acima ilustra bem o que é o time de Assis atualmente. Depois de 8 jogos e 8 derrotas no NBB3 - a mais recente veio ontem contra o maior rival (Assis 78 x 81 Limeira) - a equipe é apática, desorganizada, sem confiança, sem perspectiva alguma de reação.
Limeira jogou sem Tatu (sequer veio para Assis), sem Brown (contundido) e sem Charles (com dores nas costas). Demétrius deu tempo de quadra para jogadores menos aproveitados, colocou os garotos Deryk, Luis Fernando e Matheus Dalla (ótimo jogador).
O técnico limeirense subiu os armadores para marcar quadra inteira e tirar a bola da mão de Stockman, mudou de individual para zona quando a partida pediu e teve a paciência e jogo coletivo no ataque que o credencia a finalista do estadual mais forte do país.
Quanto ao time da casa, os pontos negativos são muitos. Vejamos alguns deles:
- Os pivôs parecem servir apenas para bloqueios. Não há nenhum movimento que faça Adriano ou Calderón receberem a bola de costas para a cesta, com a possibilidade de jogar no 1 contra 1 ou fazer uma assistência.
- Tudo que acontece no ataque do time é fruto de individualidade. Os alas e armadores batem bola sem parar contornando a linha de 3. Não há troca de passes, não existe nada combinado e/ou executado coletivamente.
- Onde está Tony Stockman?
- É deprimente ver o que acontece com Luciano Matão. O garoto é o semblante do desanimo. Deve ser o jogador titular com menos tempo de quadra do NBB. Não dá pra entender a razão de iniciar as partidas com ele, dado tal panorama.
- Ninguém se entende na defesa. Não dá para compreender o motivo de não se mudar ou ousar na defesa quando a individual não está dando certo. Apenas no fim das partidas, quando a "vaca já foi pro brejo" é que o treinador sobe dois armadores para marcar 3/4 de quadra. Não há mais variações?
- Não existe o famoso chavão de "grupo rachado", mas é evidente a insatisfação de alguns jogadores com todo o processo atual.
A realidade é que o Assis Basket é o saco de pancadas do NBB3. Ao que parece toda a culpa tem recaído na costas dos jogadores, mas uma situação como a de agora não pode ser atribuída a uma só parte da turma.
Domingo, às 11h, no Jairão, Assis recebe São José dos Campos. Sem algum tipo de "choque" não vejo forma de algo mudar.
boa análise, modesto. de todos os 'problemas' do time de assis, o fraco sistema defensivo está fazendo mais diferença, na minha opinião. Convenhamos q o time de limeira jogou mal ontem. Só acho também q alguns jogadores de assis podiam ajudar fazendo descer umas bolas 'fáceis', debaixo da cesta, q teriam feito diferença no final da partida. E nisso, meu amigo, não tem técnico q dê jeito...nem pai de santo.
ResponderExcluirConcordo plenamente, mas o que mais chama a atenção é nos lances livres perdidos. Lance livre também ganha jogo! Outro fato é que em alguns momentos só havia um titular no time de Limeira e Assis não fuia!
ResponderExcluirBom, o clima ontem no Jairão estava de velório, jogadores apáticos e torcida jururú.
Bola pra frente e que se conserte parte desses erros mencionados pelo blog.
Abraço.
Modesto, mais uma vez vc foi muito feliz na sua análise e comentários... Esse time do Assis é o mais ridículo dos últimos tempos, o saco de pancadas do NBB3 e eu particularmente acho q existe só um culpado: Carlão... o time é bom no papel, porém sem padrão de jogo nenhum, totalmente afobado e sem confiança nenhuma.
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