terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ressaca

Passou meio despercebida a surra que o Pinheiros levou na viagem até São José dos Campos, no último domingo, pelo NBB3. O placar de 101 a 65 para o time do interior (28pts de Murilo e 9 assist de Fúlvio) é pra lá de surpreendente.

Não é normal um time do calibre do Pinheiros perder por uma diferença como esta, ainda que não seja um fato muito estranho os paulistanos levarem muitos pontos. Porém, a prerrogativa de quem tem um poder de ataque com Shamell, Marquinhos e Olivinha é levar 105 e fazer uns 90 em uma jornada ruim, não 65 pontos.

É cedo para qualquer tipo de discurso apocalíptico, mas não há quem considere normal uma equipe como a do Pinheiros ter sido tão dominada por Limeira na final do paulista, e poucos dias depois tomar uma lavada de um time de valores similares, ou até um pouco inferiores.

Em relação a São José, os comandados de Régis Marreli estão em uma trajetória de recuperação no campeonato nacional. Se Renato não é mais o mesmo, Fúlvio e Murilo conseguem, até aqui, segurar a barra de um time que, segundo informações, passa por um momento de turbulenta relação com a imprensa de sua cidade.

Coincidência ou não, a turbulência no Vale do Paraíba começou após o estadual, depois de uma derrota para Limeira.

Um comentário:

  1. Será que a novela do basquete seguirá os mesmos capítulos do time de volei? O Pinheiros é assim, se continuar nessa linha de resultados pífios, pode apostar que primeiro vão dispensar o ótimo técnico João Marcelo, depois capaz de dispensar algumas 'estrelas' mais caras, Shamell, Marquinhos...Será? Eu certamente não faria, mas que são típicas atitudes insanas do Pinheiros, são.

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