Em 2002, este blogueiro era um garoto que sonhava ser jogador de basquete profissional. Eu atuava pela equipe infantil de Assis, era um dos armadores do time que foi vice-campeão da Liga Oeste Paulista da temporada.
Quando os treinos acabavam, entre agosto e setembro daquele ano, corria par a casa de um companheiro de time, Guilherme, o único da galera que tinha ESPN em casa. Saíamos da quadra, pegávamos a bicicleta e menos de 10 minutos após o treino ter acabado já estávamos em frente a TV, assistindo ao Mundial de basquete masculino de Indianápolis.
Pouco informado que era, fui apresentado ali a Pau Gasol, Bodiroga, Dirk Nowitzki, entre outros. Porém, fiquei apaixonado pelo time argentino que fez 78 a 67 no Brasil. A partir daquele jogo, minha referência não era mais a NBA, era Sanchez, Sconochini, Ginóbili, Scola e Oberto(foto).
Os dois últimos passaram a ser meu modelo de dupla de pivôs, jogadores de tábua que sabem pensar, ler e sentir o jogo de basquete.Sobre o Scola todos já falaram, ainda mais após a atuação de gala na eliminação brasileira do mundial deste ano, mas Oberto também era fantástico .Enquanto Scola deslisava no garrafão, Oberto abria as clareiras dos rebotes, fazia o famoso pêndulo no poste baixo, sempre pronto para receber assistências. Fabrício Oberto tinha o dom de jogar embaixo da cesta, mas sem precisar ficar trombando, batendo as costas nos adversários. Ele sempre soube ser xerife, mas nunca perdeu a classe, ostentando seus cabelos loiros e sua pinta de galã.
Ontem, Oberto anunciou que está encerrando a carreira devido a problemas cardíacos. O jogador que possui um anel de campeão da NBA, pelos Supurs, disse ter se sentido mal durante um jogo entre seu atual time, Portland Trail Blazers e o Milwaukee Bucks, no início da semana. Com 35 anos, Oberto disse que tomou a decisão pensando na família.
Precocemente, já que o pivô tinha lenha para queimar na NBA e até por mais alguns anos no basquete argentino, Oberto passa a ser lembrado como um verdadeiro leão em quadra, mas que tinha uma baita elegancia ao rugir. O basquete mundial, principalmente o argentino, lembrará dele como parte da inesquecível geração dourada de 2004.
Obrigado pelos serviços prestados, Oberto!
Quando os treinos acabavam, entre agosto e setembro daquele ano, corria par a casa de um companheiro de time, Guilherme, o único da galera que tinha ESPN em casa. Saíamos da quadra, pegávamos a bicicleta e menos de 10 minutos após o treino ter acabado já estávamos em frente a TV, assistindo ao Mundial de basquete masculino de Indianápolis.
Pouco informado que era, fui apresentado ali a Pau Gasol, Bodiroga, Dirk Nowitzki, entre outros. Porém, fiquei apaixonado pelo time argentino que fez 78 a 67 no Brasil. A partir daquele jogo, minha referência não era mais a NBA, era Sanchez, Sconochini, Ginóbili, Scola e Oberto(foto).
Os dois últimos passaram a ser meu modelo de dupla de pivôs, jogadores de tábua que sabem pensar, ler e sentir o jogo de basquete.Sobre o Scola todos já falaram, ainda mais após a atuação de gala na eliminação brasileira do mundial deste ano, mas Oberto também era fantástico .Enquanto Scola deslisava no garrafão, Oberto abria as clareiras dos rebotes, fazia o famoso pêndulo no poste baixo, sempre pronto para receber assistências. Fabrício Oberto tinha o dom de jogar embaixo da cesta, mas sem precisar ficar trombando, batendo as costas nos adversários. Ele sempre soube ser xerife, mas nunca perdeu a classe, ostentando seus cabelos loiros e sua pinta de galã.
Ontem, Oberto anunciou que está encerrando a carreira devido a problemas cardíacos. O jogador que possui um anel de campeão da NBA, pelos Supurs, disse ter se sentido mal durante um jogo entre seu atual time, Portland Trail Blazers e o Milwaukee Bucks, no início da semana. Com 35 anos, Oberto disse que tomou a decisão pensando na família.
Precocemente, já que o pivô tinha lenha para queimar na NBA e até por mais alguns anos no basquete argentino, Oberto passa a ser lembrado como um verdadeiro leão em quadra, mas que tinha uma baita elegancia ao rugir. O basquete mundial, principalmente o argentino, lembrará dele como parte da inesquecível geração dourada de 2004.
Obrigado pelos serviços prestados, Oberto!
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