No último post falei sobre a queda de rendimento de Luciano Matão(foto), cestinha do Assis Basket na temporada e 10º maior pontuador do campeonato paulista.
O lateral foi elogiado por Wlamir Marques e Cledi Oliveira na derrota de Assis para São Caetano, mas tem números que comprovam a diminuição de pontos, e podem mostrar a dificuldade que Assis teve em repetir na repescagem as atuações da primeira fase.
Na primeira etapa do estadual, Matão jogou 14 partidas, e teve média de 16,9 pontos. Suas melhores marcas foram na derrota para São Caetano, no Jairão (28), e nas vitórias contra Limeira e Sorocaba (24 pts nos dois jogos). Além disso, Matão fez 20 pontos na vitória diante de Franca, em Assis. Nas derrotas contra Franca e Araraquara, fora de Assis; e Paulistano, no Jairão, o jogador esteve abaixo da média (12 – 14 – 12 pts respectivamente).
A partir da fase de repescagem, e somando as duas partidas que o Assis Basket fez no NBB3, Matão esteve em quadra 11 vezes. A média caiu para 12,9 pontos por jogo, sendo que em cinco partidas ele fez menos de 10 pontos (Palmeiras, Barueri, Rio Claro e Paulistano, fora de Assis; e Rio Claro, no Jairão).
Enquanto Matão esteve carregando a pontuação do time, o Assis Basket obteve bons resultados, inclusive surpreendendo equipes mais fortes (Franca e Limeira, por exemplo). A partir da queda de rendimento do jovem ala, o escolta Ricardo Gianechinni deixou de ser o bom coadjuvante/criador, para assumir o papel de cestinha. Resultado: menor aproveitamento de todo o time.
Quando um AR-MA-DOR, esquece sua função(fazer o time jogar) e pensa em pontuar, quebra o equilíbrio defensivo e gera a precipitação.
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