O colega Felipe Portes, estudante de jornalismo e militante do jornalismo esportivo, fez essa matéria sobre o zelador do Monstrinho, ginásio ourinhense palco de vários momentos importantes do basquete feminino brasileiro.
O blog também abre espaço para hitórias bacanas como a de Sete.
Por trás dos títulos do basquete feminino
O blog também abre espaço para hitórias bacanas como a de Sete.
Por trás dos títulos do basquete feminino
Felipe Portes
Para quem desconhece a história do basquete ourinhense e chega ao Ginásio Municipal José Maria Paschoalick, o “Monstrinho”, nas manhãs de segunda à sexta, não deve dar muita atenção para aquele pequeno homem que vive de um lado para o outro na quadra e fora dela,arrumando tudo que possa estar fora do lugar. Porém, a importância de Antonio Carlos da Silva, o “Sete”(foto), para este período tão glorioso para a modalidade, é vital e reconhecida pelos aficcionados pelo esporte.
Com 40 anos de Ourinhos, Sete está desde o ano 2000 na delegação ourinhense, veio à convite do Secretário de Esportes da época e com o consenso das atletas que integravam o elenco adulto. Extremamente humilde e prestativo, Antonio contou algumas histórias sobre este período na sua carreira, que foi não só importante para a sua satisfação, quanto para a da cidade em si.
Começa lembrando de quem sempre lhe apoiou.Sua mulher, Lourdes Henrique da Silva,além dos treinadores do time, que lhe deram o respaldo necessário no seu ofício, elogiando bastante também o atual técnico, Urubatan Paccini. Muito grato, comenta que é importante citar quem mais deu força em sua caminhada. Enquanto prepara alguns equipamentos e toma conta da quadra, vai comentando com certo carinho o tempo que passou envolvido com o basquete. Jogadoras como Janeth, foram suas “colegas de trabalho”, pode se dizer assim, além da idolatria. “A Janeth jogava muita bola. Sempre fui fã dela, mesmo antes de vir trabalhar aqui em Ourinhos. Sempre conversava comigo, gostava muito dela aqui no time”, comenta orgulhoso.
Ao todo, Sete já “coleciona” cinco títulos brasileiros, quatro paulistas, além de outros torneios regionais e medalhas em Jogos abertos. Sabe de cor e salteado os anos e os adversários batidos. Inclusive cita a decisão do Brasileiro de 2006 como o jogo mais marcante de sua vida, contra Americana. “Ganhamos por apenas um ponto, na prorrogação. O jogo foi lindo, emocionante, mostrando a garra que as nossas meninas tinham. E ganhar em casa foi sensacional, nunca vou me esquecer deste dia.”
De acordo com ele, a interação com os munícipes é muito boa, diz receber muito carinho dos fãs do basquete. “O povo daqui tem uma paixão enorme pelo esporte, sempre me cumprimentam na rua, não importa se perdemos ou ganhamos. É lógico que ouço piadinhas quando saímos com a derrota, sempre me cobram dizendo: Pô, Sete, você deixou elas perderem? (risos) Mas posso dizer que gosto muito dos ourinhenses, eles são muito importantes para mim”, conta.
Não raro é possível encontrar Sete circulando pelas ruas com o uniforme da delegaçãoourinhense. É uma história pouco contada, infelizmente. É importante lembrar o esforço e o bom trabalho que Antonio tem feito, que busca evitar qualquer tipo de problema nos bastidores para as atletas, organizando todo o espaço que envolve o Ginásio. Será que alguém já parou para pensar que a entrada de Sete no Monstrinho coincide com o melhor período de títulos do basquete ourinhense? Pode não ser só coincidência. A cidade toda deve lembrar dele, que esteve e estará por trás, sendo uma das peças fundamentais para as conquistas da cidade no esporte.
Para quem desconhece a história do basquete ourinhense e chega ao Ginásio Municipal José Maria Paschoalick, o “Monstrinho”, nas manhãs de segunda à sexta, não deve dar muita atenção para aquele pequeno homem que vive de um lado para o outro na quadra e fora dela,arrumando tudo que possa estar fora do lugar. Porém, a importância de Antonio Carlos da Silva, o “Sete”(foto), para este período tão glorioso para a modalidade, é vital e reconhecida pelos aficcionados pelo esporte.
Com 40 anos de Ourinhos, Sete está desde o ano 2000 na delegação ourinhense, veio à convite do Secretário de Esportes da época e com o consenso das atletas que integravam o elenco adulto. Extremamente humilde e prestativo, Antonio contou algumas histórias sobre este período na sua carreira, que foi não só importante para a sua satisfação, quanto para a da cidade em si.
Começa lembrando de quem sempre lhe apoiou.Sua mulher, Lourdes Henrique da Silva,além dos treinadores do time, que lhe deram o respaldo necessário no seu ofício, elogiando bastante também o atual técnico, Urubatan Paccini. Muito grato, comenta que é importante citar quem mais deu força em sua caminhada. Enquanto prepara alguns equipamentos e toma conta da quadra, vai comentando com certo carinho o tempo que passou envolvido com o basquete. Jogadoras como Janeth, foram suas “colegas de trabalho”, pode se dizer assim, além da idolatria. “A Janeth jogava muita bola. Sempre fui fã dela, mesmo antes de vir trabalhar aqui em Ourinhos. Sempre conversava comigo, gostava muito dela aqui no time”, comenta orgulhoso.
Ao todo, Sete já “coleciona” cinco títulos brasileiros, quatro paulistas, além de outros torneios regionais e medalhas em Jogos abertos. Sabe de cor e salteado os anos e os adversários batidos. Inclusive cita a decisão do Brasileiro de 2006 como o jogo mais marcante de sua vida, contra Americana. “Ganhamos por apenas um ponto, na prorrogação. O jogo foi lindo, emocionante, mostrando a garra que as nossas meninas tinham. E ganhar em casa foi sensacional, nunca vou me esquecer deste dia.”
De acordo com ele, a interação com os munícipes é muito boa, diz receber muito carinho dos fãs do basquete. “O povo daqui tem uma paixão enorme pelo esporte, sempre me cumprimentam na rua, não importa se perdemos ou ganhamos. É lógico que ouço piadinhas quando saímos com a derrota, sempre me cobram dizendo: Pô, Sete, você deixou elas perderem? (risos) Mas posso dizer que gosto muito dos ourinhenses, eles são muito importantes para mim”, conta.
Não raro é possível encontrar Sete circulando pelas ruas com o uniforme da delegaçãoourinhense. É uma história pouco contada, infelizmente. É importante lembrar o esforço e o bom trabalho que Antonio tem feito, que busca evitar qualquer tipo de problema nos bastidores para as atletas, organizando todo o espaço que envolve o Ginásio. Será que alguém já parou para pensar que a entrada de Sete no Monstrinho coincide com o melhor período de títulos do basquete ourinhense? Pode não ser só coincidência. A cidade toda deve lembrar dele, que esteve e estará por trás, sendo uma das peças fundamentais para as conquistas da cidade no esporte.
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