O anseio pela melhora na qualidade do basquete jogado no Brasil é muito grande. Todos que vivem no meio do esporte discorrem teorias sobre o que pode ser feito para mudar o panorama de um âmbito doméstico medíocre e resultados internacionais pouco expressivos.
Assim como alguns colegas blogueiros e tuiteiros, penso que os clubes do basquete masculino e feminino devem dar mais oportunidades para jovens talentos. O Fábio Balassiano, do Bala na Cesta, não se cansa de falar de Damiris e Nádia, para citar exemplos das meninas. Outros tantos especialistas elogiam a atitude do Paulistano em repatriar o ótimo Jordan Burger, de 19 anos.
Na contramão do ideal, tenho notado que já há algumas temporadas, mas em especial nesta, os clubes do Brasil estão contratando jogadores estrangeiros “de balde”. No NBB 3 tem sérvio, dominicano, cubano, argentino, moldávio e americanos, é claro. Não há problema algum na contratação dos “gringos”, o problema está no critério utilizado e como isso pode ser prejudicial para o basquete nacional.
Em 2008, Bauru trouxe o desconhecido Larry Taylor(foto). Dizem que foi um baita golpe de sorte, já que o atleta teria sido contratado por 3 mil dólares. Pouco importa se foi por 3, por 5 ou por 500 cruzados, o importante é que o simpático Larry conseguiu desempenhar um grande trabalho e hoje é um dos melhores estrangeiros em atividade por aqui.
Taylor agrega muito ao time e ao nível de qualquer jogo que disputa. O mesmo acontece com Collum (Uberlândia), Shammel (Pinheiros), Stockman (Assis), Dusan (Cetaf) e mais alguns outros. Caras assim chegam ao Brasil e elevam o nível de exigência dos defensores, servem de espelho para os garotos e ajudam a encher ginásios.
Há outros caso em que times simplesmente vão à feira e colocam na sacola os produtos oferecidos pelos agentes de jogadores, sem nem ao menos dar uma escolhida no material. O torcedor assisense sofreu com Rashad West, o de Barueri não entendeu a aquisição de Omare. Os dois armadores tiveram desempenho pífio no campeonato estadual de São Paulo.
Também existem casos de estrangeiros que não necessariamente foram ou são fiascos, mas que seguramente poderiam ceder lugar para alguma jovem promessa brasileira. O dominicano Ramon faz boas partidas em Limeira, mas será que não existe algum jovem armador com potencial para se desenvolver no clube paulista? O hermano Figueroa está ajudando o Pinheiros, mas convenhamos que ele não é mais solução do que Thiaguinho e Gustavinho, que lá estão desde a última temporada.
È possível citar mais exemplos de estrangeiros que estão por aqui e que não solucionam os problemas das equipes em que atuam. Se for para ser “mais um na multidão” não vejo razão para deixar de lado bons garotos brasileiros. Soriani, Vinicius Pastor, Nasrudin, Cássio Leal e Michel são exemplos de jogadores da faixa de idade de 19 a 23 anos que foram muito bem nas categorias de base, mas que atualmente amargam a incerteza do mambembe basquete da segundona paulista.
Se ninguém ganha ou perde sozinho, os clubes também poderiam parar de reclamar de falta de apoio e começar a olhar para os jovens que eles mesmos produzem, e que alguns simplesmente abandonam em detrimento dos estrangeiros.
O futebol tem um exemplo marcante da importação sem critério. A Itália passou anos valorizando forasteiros medíocres, e hoje está suando sangue para montar uma seleção digna.
Assim como alguns colegas blogueiros e tuiteiros, penso que os clubes do basquete masculino e feminino devem dar mais oportunidades para jovens talentos. O Fábio Balassiano, do Bala na Cesta, não se cansa de falar de Damiris e Nádia, para citar exemplos das meninas. Outros tantos especialistas elogiam a atitude do Paulistano em repatriar o ótimo Jordan Burger, de 19 anos.
Na contramão do ideal, tenho notado que já há algumas temporadas, mas em especial nesta, os clubes do Brasil estão contratando jogadores estrangeiros “de balde”. No NBB 3 tem sérvio, dominicano, cubano, argentino, moldávio e americanos, é claro. Não há problema algum na contratação dos “gringos”, o problema está no critério utilizado e como isso pode ser prejudicial para o basquete nacional.
Em 2008, Bauru trouxe o desconhecido Larry Taylor(foto). Dizem que foi um baita golpe de sorte, já que o atleta teria sido contratado por 3 mil dólares. Pouco importa se foi por 3, por 5 ou por 500 cruzados, o importante é que o simpático Larry conseguiu desempenhar um grande trabalho e hoje é um dos melhores estrangeiros em atividade por aqui.
Taylor agrega muito ao time e ao nível de qualquer jogo que disputa. O mesmo acontece com Collum (Uberlândia), Shammel (Pinheiros), Stockman (Assis), Dusan (Cetaf) e mais alguns outros. Caras assim chegam ao Brasil e elevam o nível de exigência dos defensores, servem de espelho para os garotos e ajudam a encher ginásios.
Há outros caso em que times simplesmente vão à feira e colocam na sacola os produtos oferecidos pelos agentes de jogadores, sem nem ao menos dar uma escolhida no material. O torcedor assisense sofreu com Rashad West, o de Barueri não entendeu a aquisição de Omare. Os dois armadores tiveram desempenho pífio no campeonato estadual de São Paulo.
Também existem casos de estrangeiros que não necessariamente foram ou são fiascos, mas que seguramente poderiam ceder lugar para alguma jovem promessa brasileira. O dominicano Ramon faz boas partidas em Limeira, mas será que não existe algum jovem armador com potencial para se desenvolver no clube paulista? O hermano Figueroa está ajudando o Pinheiros, mas convenhamos que ele não é mais solução do que Thiaguinho e Gustavinho, que lá estão desde a última temporada.
È possível citar mais exemplos de estrangeiros que estão por aqui e que não solucionam os problemas das equipes em que atuam. Se for para ser “mais um na multidão” não vejo razão para deixar de lado bons garotos brasileiros. Soriani, Vinicius Pastor, Nasrudin, Cássio Leal e Michel são exemplos de jogadores da faixa de idade de 19 a 23 anos que foram muito bem nas categorias de base, mas que atualmente amargam a incerteza do mambembe basquete da segundona paulista.
Se ninguém ganha ou perde sozinho, os clubes também poderiam parar de reclamar de falta de apoio e começar a olhar para os jovens que eles mesmos produzem, e que alguns simplesmente abandonam em detrimento dos estrangeiros.
O futebol tem um exemplo marcante da importação sem critério. A Itália passou anos valorizando forasteiros medíocres, e hoje está suando sangue para montar uma seleção digna.
Concordo com seu pensamento!!!!
ResponderExcluirPara trazer estrangeiros, os clubes deveriam "pesquisar melhor", estatísticas ou vídeos, fazem parte do interesse dos agentes.
ResponderExcluirO Gringo, tem que fazer a diferença!
Contratem o Maykel ..
ResponderExcluirmenino é um v8 em quadra ..